sábado, 30 de agosto de 2008

Coisas da California

São nove da manhã e o dia já vai longo... 66ers todos espalhados por este lado do atlântico... 2 em DC (devem ter chegado bem), 2 no terminal 3 de São Francisco a caminho de Chicago e eu à espera de avião que me leve para Lisboa... ainda me falta passar por Atlanta e Barcelona... perdendo um dia pelo meio...

Mas isso não interessa, o que interessa é a noite de ontem:

The End's Up, discoteca gay friendly aconselhada nos guias, foi o local escolhido para suceder ao peruano do jantar e ao copo em Castro. À entrada carimbam a mão e avisam que a festa dura até às 11 da manhã... isto promete. Quando entramos deparamo-nos com um cenário no mínimo estranho. Entre a fauna heteróclita destacava-se uma provável família da máfia chinesa, entre a maioria de homens de tronco nu que compunha o bar. Mais espantoso foi aprender que a partir das 2 da manhã não se pode vender álcool na California... coisas à terminator!!!! Mas se aguentássemos até às 6, não haveria problema que tudo voltaria o normal!!! Durante este mini prohibition os clubbers têm de se contentar com água, red bull e.... m&m!!!! Pura das verdades, depois de anunciada a lei seca, a música acelera ao ritmo do chocolate e das bebidas não alcoólicas, assim como de alguns estupefacientes fornecidos pela dita máfia chinesa.

A verdade é que foi muito interessante e que no fundo não temos a certeza se eram da máfia ou não... mas lá que faziam o que queriam faziam....

Estou a ficar sem saldo no quiosque do aeroporto... encontramo-nos no próximo.

Um eléctrico chamado desejo...

O destino final desta viagem é uma cidade com uma ponte vermelha, cheia de colinas, eléctricos e gente simpática, poderia ser Lisboa mas não : é a belíssima cidade de São Francisco!!

Foram três dias fabulosos em que as nossas pernas penaram muito para sobreviver - depois de cada descida existe sempre uma subida - às inclinações perfeitamente assombrosas de grande parte das ruas que percorremos. Alguém se lembra de cenas de perseguições do tipo "The Rock" com o Sean Connery que queira partilhar?

Ficámos muito centrais em Little Italy, o que nos permitiu vagabundear por livrarias e bares pelos quais passaram alguns famosos da Beat Generation tal como Jack Kerouac, que escreveu um livro que se adapta bem ao nosso último mês, "On the road".

Conseguímos variar bem o nosso leque de opções gastronómicas: italiano, chinês, japonês e peruano, aproveitando bem a diversidade que a cidade dispõe, o que permitiu também aligeirar um pouco a dose de colesterol habitual das cidades do sul.
Os Museus escolhidos recaíram num de BD que era pequeno e sem grande história e no SFMOMA onde estava uma exposição da Frida Kahlo que prova mais uma vez que não aproveitamos a oferta que temos em Lisboa (nenhum de nós foi ver a exposição) para depois absorvermos tudo lá fora.
Em suma, uma cidade em que na globalidade das opiniões valeria a pena viver apesar das 37 colinas (que na realidade, comparadas com as nossas são montanhas..) que têm a vantagem de fazer com que não hajam gordos em SF.
Infelizmente não cantámos só o "If you're going to San Francisco..." mas também o "This is the end, my only friend the end..." porque tivémos de abandonar a Marilinha no rent-a-car e ganhar coragem para um fim-de-semana passado no avião de regresso à realidade.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Route 66 - On the road - Chronicles III

Roswell


Pelas estradas do Novo México



Neste Estado, estivemos quase sempre acima dos 2000 metros da Serra da Estrela

Santa Fé e passagem pelo Rio Grande

On the road to Los Alamos


De novo no Novo México (alguns um pouco aflitos)



Aqui vamos nós 66 a fora

Constante da viagem: respeito pelos limites de velocidade
Acoma Sky City - a terra onde só falta pagar-se o ar que respiramos

To be continued...

“Eu ontem vi-te” ou, como dizem os ursos, “YOSEMITE”

Estes americanos têm a mania da grandeza. Lá porque a natureza lhes pôs um megacalhau gigantesco neste local para abrirem o Parque Natural do Yosemite


não quer dizer que eu não consiga fazer melhor...



Por falar em calhau, no “so called” Parque mais fantástico do Oeste e ao contrário do resto do país, as casas de banho são aquilo que (não) se vê, isto é, metiam medo ao susto ou, como diz a avó do Al, são pior que a noite sem lua. À falta de fotos comparativas, deixamos aqui algumas fotos da vista do Parque.



Este cenário esplendoroso encheu-me de tal forma as medidas, que tive que me desdobrar em vários para contê-las dentro de mim.



Dado o efeito (anterior) que a paisagem tem nos visitantes do Parque, podem imaginar a sobrelotação deste...
Aliás, quando queríamos ir embora, estávamos na dúvida se cabíamos todos dentro do carro, nós, os vinte e cinco, mas coubémos e fomos deixando alguns pelo caminho até ficarmos um conjunto de 5 elementos diferentes!

Infelizmente, não conseguimos encontrar nenhum urso preto, típico da região, pois já devem começar a ser poucos, pelo facto de serem da côr do alcatrão e por esta razão regularmente atropelados por outros ursos que decidem ir passear para o Parque nas suas viaturas automóveis.Não encontrámos, não é bem assim... sempre encontrámos um, que até nos tirou uma fotografia...

Fotografia do urso


"If you’re going to San Francisco...", telefonem que nós estaremos por lá.

Al & Homer

PS: Além da falta de ursos, também reparámos na falta de água, pois gostaríamos de ter visto as cascatas... se calhar é melhor passar por cá na Primavera.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Route 66 - On the road - Chronicles II

Mais algumas fotos on the road...









To be continued...