Chegámos a Saint Louis com o receio de não haver nenhum sinal de vida tal como em Springfield, cuja dinâmica em muito se assemelha às aldeias do interior alentejano e como diria o irmão do Al, não interessa nem ao menino Jesus.
Apenas tinhamos como base de Saint Louis o facto de ter sido local de uma famosa exposição mundial do início do século XX, de uns jogos olímpicos catastróficos que quase levaram à sua extinção e ainda que foi a cidade que deu nome ao avião com que o Lindbergh fez NY-Paris.
Foi uma surpresa total!!! Tem um mega-arco que se vê de qualquer ponto da cidade que na minha opinião deixa a Torre Eiffel ou o Big Ben a um canto, que simboliza a época da exploração do Oeste desconhecido ("Gateway Arch") e que juntamente com os riverboats, que fazem passeios no rio, dão à cidade um charme muito particular.Devo dizer que todas estas palavras afáveis podem ter sido condicionadas por factores extra-curriculares: a visita à fabrica da Budweiser com degustação no final (não sei se esta expressao se pode adequar à bebericagem do Al, que ainda está a recuperar dos anos de abstenção da Lei Seca...) e ainda pelo facto do Hotel oferecer 3 bebidas a cada hóspede (de teor alcoólico ou não, yeah right...) ao fim da tarde.
Descobrimos então uma cidade que foi uma passagem da civilização para o Oeste dos índios e cowboys, que é um dos berços do blues, um dos pontos de paragem mais importantes do grande Mississipi (Dá-lhe Tom ...), o berço da famosa Bud e, last but not the least, o local dos melhores gelados do mundo: Ted Dewer frozen custard!!!
PS: Estamos a tentar reduzir o grau de açúcar e óleo no nosso organismo que começa a sentir efeitos secundários severos, mas as especialidades locais que são raviolis fritos e pizza quadrada (o Al pediu uma de tamanho "Small" e veio com 40cm de diâmetro...) não ajudaram.
Fat Al & Pena Frouxa Não Voa Sozinho (nome de guerra índio do Peter Fonda)
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